Olá!!
Queria ter escrito este post antes, mas me atrapalhei toda esse mês, como já comentei. Enfim, hoje vou contar um pouco de como foi meu curso.
Fiz o intensivo da Aliança Brasil-Japão (desculpem, mas hoje não vou linkar nada no post por pura correria mesmo, mas é só dar um Google que se acha facilmente as informações). Ao todo, tive 17 aulas de 3 horas cada, sendo que duas foram prova e uma foi o encerramento do curso, ou seja, tive 14 dias de aula.
Na maioria do tempo, o professor fala em português, afinal, japonês é uma língua muito diferente da nossa e seria impossível dar a aula em japonês. A Aliança usa o método Marugoto e tem pontos positivos e negativos, como qualquer método.
O primeiro módulo é mais focado na parte oral, com nada de gramática e um pouco de escrita. Na verdade, fala-se que não precisamos nos preocupar tanto com a escrita, mas na prova cai um pouco de leitura, então, precisa decorar um pouco das letras, sim. Vale dizer, que se você decorar todo o alfabeto hiragana e katakana, vai se sair melhor, porque tem algumas partes do livro que só são escritas nesses alfabetos mesmo, inclusive as descrições dos áudios que ficam no final do livro. Eu não decorei a maior parte das letras e foi ok, mas acho que poderia ter aproveitado melhor se tivesse estudado mais.
O segundo módulo vai ser focado em escrita e gramática. Ou seja, esses dois primeiros módulos se complementam. Acho isso um ponto ruim, porque acaba que no primeiro módulo, você só fica decorando as coisas, mas não consegue formular frases (e descobri que sou bem ruim em decorar).
Eles também usam um método chamado shadowing: você escuta o áudio uma vez e depois vai repetindo o que é falado por cima do áudio, como se estivesse fazendo uma tradução simultânea, mas falando no mesmo idioma, só repetindo. É um método legal, mas acho que ajudaria se tivéssemos fone. Como minha turma era grande (15 alunos) e cada pessoa tem um ritmo diferente, acaba sendo difícil ouvir o áudio, porque todas as vozes se sobrepõem sobre ele. Também tem bastante atividades de conversas em duplas ou pequenos grupos para treinar a pronúncia e fixar o conteúdo.
Outra particularidade do método é que o aluno é incentivado a ser meio autodidata, então todos os áudios são disponibilizados para que você possa ouvir de novo em casa. Também passam alguns sites com vídeos para ver como é a cultura e tem as tarefas de casa, que para o intensivo considerei uma boa quantidade, para o curso regular, acharia pouco, porque são rápidas de fazer.
As provas são orais, tem uma situação e usamos o que aprendemos nas aulas para responder o professos, como se fosse um diálogo mesmo, e depois lemos cinco palavras e dizemos o significado. Enquanto o pessoal faz a prova individual, os outros alunos trocam algumas folhas em que escrevem sobre seus objetivos a curto e longo prazo com a língua, como estão indo nas aulas e o que andam fazendo para ter contato com a língua japonesa. Assim, se avaliam mutuamente e podem dar dicas de estudos aos colegas.
No fim, aprendi, teoricamente, a me apresentar, falar quem é a minha família, falar sobre a minha casa, pedir comidas, pedir informações, convidar para algum evento, falar sobre a rotina, falar sobre hobbies, o que é bastante coisa.
Sobre fazer o módulo num curso intensivo, achei bom porque temos contato com a língua todos os dias e pegamos um certo ritmo, mas achei ruim porque eu ficava com a mente tão cansada de manhã que quase não conseguia estudar a tarde e absorver tudo o que estava aprendendo.
No próximo sábado já vou começar o próximo módulo e daí vou contando o que estou achando.
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