Cara, para eu estar ligando meu computador às 23h e postar algo aqui, é porque estou muito inspirada ou quero escrever muito algo.
Acontece que hoje fui assistir ao documentário Ouro, suor e lágrimas e ainda estou refletindo sobre os sentimentos que estou sentindo.
Bom, este é o trailer:
A questão é que me apaixonei por vôlei um pouquinho antes do auge da seleção do Bernardinho, nos anos 2000. Eu acordava de madrugada pra ver os jogos, eu torcia, xingava, chorava, vibrava... eles faziam meus olhos brilharem... até hoje gosto de vôlei, mas aquela época foi... mágica.
Então, ver este documentário me trouxe muitas lembranças, emoções que estavam muito bem guardadas e que apareceram novamente. Uma vontade de ver mais jogos como eram antes, embora talvez demore para que apareçam.
Um outro sentimento foi o de ver como para eles o trabalho é uma paixão e esta é uma comparação difícil de fazer com as outras profissões, porque ser esportista e representar seu país é diferente de você ser uma editora assistente. Mesmo assim, queria poder exercer meu trabalho com a mesma paixão, brilho nos olhos do que eles. Não que eu não goste do que eu faço, muito pelo contrário, acho que estou na área certa, me identifico muito com o meu trabalho. Porém, eles fazem sacrifícios que eu nunca faria. Nesses anos, decidi que quero ter uma vida equilibrada e o trabalho é um dos pilares da minha vida e acho que nem é o principal, embora muito importante.
Enfim, meio que explodi de emoções vendo esses pontos que fizeram parte da minha vida, vendo os jogos que são fragmentos da minha vida...
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