Decidi escrever um pouco sobre a minha história com esse curso.
Tudo começou há um pouco menos de quatro anos, quando fui fazer minha inscrição para o vestibular. Deicidi que eu queria prestar editoração, mas o problema era que só tem esse curso na USP (das universidades púlicas de São Paulo); além disso, são 15 vagas e, no meu ano, uma concorrência de 21 pra uma. Então, resolvi prestar mais de um vestibular. Peguei o manual da Unesp uma semana antes da inscrição, li Letras-Tradutor e achei que poderia ser lega. Detalhe, eu nem gostava muito de inglês e odiava ficar traduzindo os textos da apostila do terceiro colegial.
O fato é que eu não passei nem na primeira fase da Fuvest e passei na Unesp, daí meu pai disse pra eu vir. Fui olhar no mapa... São José do Rio Preto... muito longe de Ibiúna. Mas eu vim, com a cara, a coragem e muitas dúvidas.
Aliás, nesses quase quatro anos, muitas dúvidas. Às vezes, eu amava tradução, achava lindo, gostava mesmo do que estava fazendo. Outras, odiava e me perguntava "o que é que ainda estou fazendo aqui?". A verdade é que não me imaginava como tradutora.
Mas, depois de ter trabalhado, minha visão mudou um pouco. É claro que ainda tenho dúvidas e de vez em sempre acho que escolhi o curso errado, mas já consigo me imaginar como uma tradutora feliz. E isso é bom.
Agora, é viver o presente e esperar pelo futuro...
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