Como diz o título, são fragmentos da minha vida, alguns fatos marcantes, importantes, da rotina. E, é claro, como na minha vida existem várias pessoas, esse blog vai acabar virando "Fragmentos de várias vidas". Espero que seja divertoso!



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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Palavra de vida (Fev)/Word of life (Feb)/Palabra de vida (Feb)/Parola di vita (Feb)

“Felizes os puros no coração porque verão a Deus”. (Mt 5,8)
 "Blessed the pure of heart for they shall see God. "(Mt 5:8).
 «Bienaventurados los limpios de corazón, porque ellos verán a Dios» (Mt 5, 8).
 "Beati i puri di cuore perché vedranno Dio" (Mt 5,8).


Fevereiro/2014
“Felizes os puros no coração porque verão a Deus”. (Mt 5,8)
A pregação de Jesus tem início com o sermão da montanha. Numa colina próxima de Cafarnaum, às margens do lago de Tiberíades, sentado, como era costume entre os mestres, Jesus anuncia às multidões o homem das bem-aventuranças. No Antigo Testamento, frequentemente se usava a palavra “bem-aventurado”, “feliz”, para exaltar a pessoa que cumpria, dos modos mais variados, a Palavra do Senhor.
Nas bem-aventuranças que Jesus anunciava, ressoavam, em parte, aquelas que os discípulos já conheciam; no entanto, pela primeira vez, eles ouviam dizer que os puros de coração não só eram dignos de subir ao monte do Senhor, como cantava o Salmo (cf. Sl 24[23],3-4), mas também podiam até mesmo ver a Deus. Qual seria, então, esta pureza tão sublime a ponto de merecer tanto? Jesus explicaria isso várias vezes no decorrer de sua pregação. Vamos procurar segui-lo para chegar à fonte da autêntica pureza.
“Felizes os puros no coração porque verão a Deus”.
Para Jesus, antes de mais nada, existe um meio excelente de purificação: “Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei” (Jo 15,3). Não são tanto as práticas de rituais que purificam a alma, mas a sua Palavra. A Palavra de Jesus não é como as palavras humanas. Cristo está presente nela, assim como, embora de outro modo, está presente na Eucaristia. Pela Palavra, Cristo entra em nós e, na medida em que a deixamos agir, torna-nos livres do pecado e, consequentemente, puros de coração.
A pureza, portanto, é fruto da Palavra vivida, de todas aquelas Palavras de Jesus que nos libertam dos chamados apegos, nos quais invariavelmente caímos, se não temos o coração fixo em Deus e nos seus ensinamentos. Podem ser apegos às coisas, às criaturas ou a nós mesmos. Mas se o coração está voltado somente para Deus, todo o resto perde interesse.
Para obter êxito nessa tarefa, pode ser útil repetir a Jesus, a Deus, durante o dia, a invocação do Salmo: “És tu, Senhor, o meu único bem” (cf. Sl 16[15],2). Experimentemos repeti-la frequentemente e, sobretudo, quando os diversos apegos ameaçarem arrastar o nosso coração para aquelas imagens, sentimentos e paixões que podem ofuscar a visão do bem e nos tirar a liberdade.
Somos levados a olhar certas publicidades, a assistir certos programas de televisão? Não. Digamos: “És tu, Senhor, o meu único bem”, e este será o primeiro passo que nos fará sair de nós mesmos, ao redeclararmos o nosso amor a Deus. Desse modo teremos crescido em pureza.
Percebemos, às vezes, que uma pessoa ou uma atividade se interpõe, como um obstáculo, entre nós e Deus, poluindo o nosso relacionamento com Ele? É o momento de repetir-lhe: “És tu, Senhor, o meu único bem”. Isso nos ajudará a purificar as nossas intenções e a reencontrar a liberdade interior.
“Felizes os puros no coração porque verão a Deus”.
A Palavra vivida nos torna livres e puros porque é amor. É o amor que purifica, com o seu fogo divino, as nossas intenções e todo o nosso íntimo, pois na linguagem bíblica, o “coração” é a sede mais profunda da inteligência e da vontade.
Mas, existe um amor que é um mandamento de Jesus e que nos permite viver esta bem-aventurança. É o amor mútuo entre pessoas que estão prontas a dar a vida pelos outros, a exemplo de Jesus. Esse amor – pela presença de Deus, o único que pode criar em nós um coração puro (cf. Sl 51[50],12) – cria uma corrente, um intercâmbio, uma atmosfera cuja nota dominante é justamente a transparência, a pureza. É vivendo o amor recíproco que a Palavra age com seus efeitos de purificação e de santificação.
A pessoa isolada não é capaz de resistir por muito tempo às solicitações do mundo, enquanto que, no amor mútuo, ela encontra o ambiente sadio, capaz de proteger a sua pureza e toda a sua autêntica existência cristã.
“Felizes os puros no coração porque verão a Deus”.
E é este o fruto dessa pureza, sempre reconquistada: pode-se “ver” a Deus, isto é, pode-se entender a sua ação na nossa vida e na história, ouvir a sua voz no coração, reconhecer a sua presença lá onde ela se encontra: nos pobres, na Eucaristia, na sua Palavra, na comunhão fraterna, na Igreja.
É saborear antecipadamente a presença de Deus, que já começa nesta vida, “caminhando pela fé e não pela visão” (2Cor 5,7), até o dia em que “veremos face a face” (1Cor 13,12) por toda a eternidade.
Chiara Lubich
Este comentário à Palavra de Vida foi publicado originalmente em novembro de 1999.
Fonte: http://www.focolare.org/pt/news/2014/01/28/parola-di-vita-febbraio-2014-2/

February 2014
"Blessed the pure of heart for they shall see God. "(Mt 5:8).
Jesus begins his preaching with the Sermon on the Mount. On a hill near Lake Tiberius, not far from Capernaum, Jesus sat down, as was customary for teachers, and described to the crowds what it means for a human being to be blessed. The word for beatitude, ‘blessed’, had been heard throughout the Old Testament. It spoke of the exaltation of the one who, in the widest variety of ways, fulfilled the Word of the Lord.
The beatitudes of Jesus were partly an echo of the ones the disciples already knew. But for the first time they heard that not only were the pure in heart worthy of  going up the hill of the Lord, as the psalmist sang (Ps. 24:4), but they could even see God. What kind of purity could be so sublime as to deserve so much? Jesus would explain it several times during the course of his preaching. Let’s try to follow him so we can draw from the source of true purity.
Blessed are the pure in heart, for they shall see God.
First of all, Jesus points out the very best way to be purified: ‘You have already been cleansed by the word that I have spoken to you.’ (Jn 15:3) His Word, more than the practice of religious rites, is what purifies our inner self. The Word of Jesus is not like human words. Christ is present in his Word, as he is present, in a different way, in the Eucharist. Through his Word Christ enters within us and, provided we allow him to act, he makes us free from sin and therefore pure in heart.
Thus purity is the fruit of living the Word, of living all the Words of Jesus which free us from our so-called attachments, which we inevitably fall into if our hearts are not in God and in his teachings. These can be attachments to things, to people, to ourselves. But if our heart is focused on God alone, all the rest falls away.
To succeed in doing this, it can be useful at different times during the day to say to Jesus, to God: ‘You, Lord, are my only good!’ (see Ps. 16: 2) Let’s try to say it often, especially when various attachments seek to pull our heart towards those images, feelings and passions that can blur our vision of what is good and take away our freedom.
Are we inclined to look at certain types of posters or television programs? Let’s stop and say to him: ‘You, Lord, are my only good’ and this will be the first step that will take us beyond self, by re-declaring our love for God. In this way we will grow in purity.
Do we realize sometimes that someone, or something we do, has got in the way, like an obstacle, between us and God, spoiling our relationship with him? That is the moment to say to him: ‘You, Lord, are my only good.’ It will help us purify our intentions and regain inner freedom.
Blessed are the pure in heart, for they shall see God.
Living the Word makes us free and pure because the Word is love. It is love, with its divine fire, that purifies our intentions and the whole of our inner self, because our ‘heart’, according to the Bible, is the deepest seat of our intelligence and our will. But there is a type of love that Jesus commands us to practise and that enables us to live this beatitude. It is mutual love, being ready to give our life for others, following the example of Jesus. This love creates a current, an exchange, an atmosphere characterized above all by transparency and purity, because of the presence of God who alone can create a pure heart in us (see Ps. 50:12). It is by living mutual love that the Word acts with its purifying and sanctifying effects.
As isolated individuals we are incapable of resisting the world’s temptations for long, but in mutual love there is a healthy environment that can protect purity and all other aspects of a true Christian life.
Blessed are the pure in heart, for they shall see God.
So, then, the fruit of this constantly re-acquired purity is that we can ‘see’ God, which means we can understand his work in our lives and in history, hear his voice in our hearts, and recognize him where he is: in the poor, in the Eucharist, in his Word, in our communion with others, in the Church.
It is a foretaste of the presence of God which already begins in this life, as we ‘walk by faith, not by sight’ (2 Cor. 5:7), until the time when, ‘we will see face to face’ (1 Cor. 13:12) forever.
Chiara Lubich
Fonte: http://www.focolare.org/en/news/2014/01/28/parola-di-vita-febbraio-2014-2/

Febrero 2014
«Bienaventurados los limpios de corazón, porque ellos verán a Dios» (Mt 5, 8).
La predicación de Jesús se abre con el sermón de la montaña. Ante el lago de Tiberiades, en una colina cerca de Cafarnaún, sentado, como solían hacer los maestros, Jesús anuncia a la muchedumbre cómo es el hombre de las bienaventuranzas. Ya en el Antiguo Testamento había resonado varias veces la palabra «bienaventuranza», es decir, la exaltación de quien cumplía de distintos modos la Palabra del Señor.
Las bienaventuranzas de Jesús evocan en parte las que los discípulos ya conocían; pero ahora oían por primera vez que los puros de corazón no sólo eran dignos de subir al monte del Señor, como cantaba el salmo (cf. Sal 24, 4), sino que incluso podían ver a Dios. ¿Qué pureza era esa tan alta como para merecer tanto? Jesús lo explicaría varias veces a lo largo de su predicación. Por ello, tratemos de seguirlo para beber en la fuente de la auténtica pureza.
«Bienaventurados los limpios de corazón, porque ellos verán a Dios».
Ante todo, según Jesús, hay un medio excelente de purificación: «Vosotros ya estáis limpios por la palabra que os he anunciado» (Jn 15, 3). No son los ejercicios rituales los que purifican el alma, sino su Palabra. La Palabra de Jesús no es como las palabras humanas; en ella está presente Cristo, así como está presente de otro modo en la Eucaristía. Por ella Cristo entra en nosotros siempre que la dejemos actuar, nos hace libres del pecado y, por tanto, puros de corazón.
Así pues, la pureza es fruto de vivir la Palabra, todas esas Palabras de Jesús que nos liberan de los llamados apegos, en los que caemos sin remedio si no tenemos el corazón en Dios y en sus enseñanzas. Pueden referirse a las cosas, a las criaturas o a uno mismo. Pero si el corazón está atento solo a Dios, todo el resto cae.
Para salir airosos de esta empresa puede ser útil repetir durante el día a Jesús, a Dios, esa invocación del salmo que dice: «Señor, tú eres mi único bien» (cf. Sal 16, 2). Repitámoslo a menudo, y sobre todo cuando algún apego quiera arrastrar nuestro corazón hacia esas imágenes, sentimientos y pasiones que pueden ofuscar la visión del bien y quitarnos la libertad.
Cuando nos apetezca mirar ciertos carteles publicitarios o ver ciertos programas de televisión, ¡no! Digámosle: «Señor, tú eres mi único bien», y este será el primer paso para salir de nosotros mismos y volver a declararle a Dios nuestro amor. Y así habremos ganado en pureza.
¿Nos percatamos a veces de que una persona o una actividad se interponen, como un obstáculo, entre Dios y nosotros y empañan nuestra relación con Él? Entonces es el momento de repetirle: «Señor, tú eres mi único bien». Esto nos ayudará a purificar nuestras intenciones y a recobrar la libertad interior.
«Bienaventurados los limpios de corazón, porque ellos verán a Dios».
Vivir la Palabra nos hace libres y puros porque es amor. El amor es lo que purifica con su fuego divino nuestras intenciones y toda nuestra intimidad, pues el corazón, según la Biblia, es la sede más profunda de la inteligencia y de la voluntad.
Pero hay un amor que Jesús nos recomienda y que nos permite vivir esta bienaventuranza:  el amor recíproco, el amor de quien está dispuesto a dar la vida por los demás, a ejemplo de Jesús. Este crea una corriente, un intercambio, un clima cuya nota determinante es precisamente la transparencia, la pureza, por la presencia de Dios, que es el único que puede crear en nosotros un corazón puro (cf. Sal 51, 12). Si vivimos el amor mutuo, la Palabra produce sus efectos de purificación y santificación.
El individuo aislado es incapaz de resistir largo tiempo a las instigaciones mundanas, mientras que en el amor recíproco encuentra el ambiente sano capaz de proteger su pureza y toda su existencia cristiana auténtica.
«Bienaventurados los limpios de corazón, porque ellos verán a Dios».
Y aquí está el fruto de esta pureza que siempre hay que reconquistar: que se puede ver a Dios, es decir, comprender su acción en nuestra vida y en la historia, oír su voz en el corazón, captar su presencia allí donde está: en los pobres, en la Eucaristía, en su Palabra, en la comunión fraterna, en la Iglesia.
Es un modo de saborear la presencia de Dios ya desde esta vida, «caminando en fe y no en visión» (cf. 2 Co 5, 7), hasta que veamos «cara a cara» (1 Co 13, 12) eternamente.
Chiara Lubich
Palabra de vida publicada en Ciudad Nueva n. 359 (11/1999), pp. 28-29.
Fonte: http://www.focolare.org/es/news/2014/01/28/parola-di-vita-febbraio-2014-2/

Febbraio 2014
"Beati i puri di cuore perché vedranno Dio" (Mt 5,8).
La predicazione di Gesù si apre col discorso della montagna. Davanti al lago di Tiberiade su una collina nei pressi di Cafarnao, seduto, come usavano fare i maestri, Gesù annuncia alle folle l’uomo delle beatitudini. Più volte nell’Antico Testamento risuonava la parola “beato” e cioè l’esaltazione di colui che adempiva, nei modi più vari, la Parola del Signore.
Le beatitudini di Gesù riecheggiavano in parte quelle che i discepoli già conoscevano; ma per la prima volta essi sentivano che i puri di cuore, non solo, come cantava il Salmo, erano degni di salire sul monte del Signore (cf Sal 24,4), ma addirittura potevano vedere Dio. Quale era dunque quella purezza così alta da meritare tanto? Gesù l’avrebbe spiegato più volte nel corso della sua predicazione. Cerchiamo perciò di seguirlo per attingere alla fonte dell’autentica purezza.
“Beati i puri di cuore perché vedranno Dio
Anzitutto, secondo Gesù, vi è un mezzo sovrano di purificazione: “Voi siete già mondi in virtù della Parola che vi ho annunziato” (Gv 15,3). Non sono tanto degli esercizi rituali a purificare l’animo, ma la sua Parola. La Parola di Gesù non è come le parole umane. In essa è presente Cristo, come, in altro modo, è presente nell’Eucaristia. Per essa Cristo entra in noi e, finché la lasciamo agire, ci rende liberi dal peccato e quindi puri di cuore.
Dunque la purezza è frutto della Parola vissuta, di tutte quelle Parole di Gesù che ci liberano dai cosiddetti attaccamenti, nei quali necessariamente si cade, se non si ha il cuore in Dio e nei suoi insegnamenti. Essi possono riguardare le cose, le creature, se stessi. Ma se il cuore è puntato su Dio solo, tutto il resto cade.
Per riuscire in questa impresa, può essere utile, durante la giornata, ripetere a Gesù, a Dio, quell’invocazione del Salmo che dice: “Sei tu, Signore, l’unico mio bene!” (Cf Sal 16,2). Proviamo a ripeterlo spesso, e soprattutto quando i vari attaccamenti vorrebbero trascinare il nostro cuore verso quelle immagini, sentimenti e passioni che possono offuscare la visione del bene e toglierci la libertà.
Siamo portati a guardare certi cartelloni pubblicitari, a seguire certi programmi televisivi? No, diciamogli: “Sei tu, Signore, l’unico mio bene” e sarà questo il primo passo che ci farà uscire da noi stessi, ri-dichiarando il nostro amore a Dio. E così avremo acquistato in purezza.
Avvertiamo a volte che una persona o un’attività si frappongono, come un ostacolo, fra noi e Dio e inquinano il nostro rapporto con Lui? E’ il momento di ripeterGli: “Sei tu, Signore, l’unico mio bene”. Questo ci aiuterà a purificare le nostre intenzioni e a ritrovare la libertà interiore.
“Beati i puri di cuore perché vedranno Dio”
La Parola vissuta ci rende liberi e puri perché è amore. E’ l’amore che purifica, con il suo fuoco divino, le nostre intenzioni e tutto il nostro intimo, perché il “cuore” secondo la Bibbia è la sede più profonda dell’intelligenza e della volontà.
Ma c’è un amore che Gesù ci comanda e che ci permette di vivere questa beatitudine. E’ l’amore reciproco, di chi è pronto a dare la vita per gli altri, sull’esempio di Gesù. Esso crea una corrente, uno scambio, un’atmosfera la cui nota dominante è proprio la trasparenza, la purezza, per la presenza di Dio che, solo, può creare in noi un cuore puro (Cf Sal 51,12). E’ vivendo l’amore scambievole che la Parola agisce con i suoi effetti di purificazione e di santificazione.
L’individuo isolato è incapace di resistere a lungo alle sollecitazioni del mondo, mentre nell’amore vicendevole trova l’ambiente sano, capace di proteggere la sua purezza e tutta la sua autentica esistenza cristiana.
“Beati i puri di cuore perché vedranno Dio
Ed ecco il frutto di questa purezza, sempre riconquistata: si può “vedere” Dio, cioè capire la sua azione nella nostra vita e nella storia, sentire la sua voce nel cuore, cogliere la sua presenza là dove è: nei poveri, nell’Eucaristia, nella sua Parola, nella comunione fraterna, nella Chiesa.
E’ un pregustare la presenza di Dio che comincia già da questa vita “camminando nella fede e non ancora in visione” (2 Cor 5,7) fino a quando “vedremo faccia a faccia” (1 Cor 13,12) eternamente.
Chiara Lubich
Fonte: http://www.focolare.org/it/news/2014/01/28/parola-di-vita-febbraio-2014-2/

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