Título Original: City of Thieves
Autor: David Benioff
Tradutor: Alvaro Hattnher
Revisoras: Ana Kronemberger e Lara Alves
Editora: Objetiva
Contei a ela sobre a filha do coronel, patinando no Neva; os canibais e as horríveis peças penduradas em correntes presas no teto; o garoto agonizante, Vadim, e seu galo, Querida; o cachorro antitanque sangrando na neve e o soldado russo morto indicando o caminho para Moscou.
A primeira vez que ouvi falar nesse livro foi quando estava no meu último ano de faculdade. Um dos meus professores foi quem traduziu o livro, e, se não me recordo mal, disse que foi o melhor livro que já traduziu, no sentido que foi um trabalho legal de traduzir. Desde então, sempre tive vontade (e curiosidade) de ler o livro. Então, um dia estava vendo um presente para o meu irmão e achei o livro em promoção. Essa é uma edição de bolso, diferente da primeira versão e por isso o ano é 2010.
Antes desse livro, eu tinha lido A menina que roubava livros, que se passa na Alemanha durante a Segunda Guerra. Em Cidade de Ladrões, a época também é Segunda Guerra, mas o país é a Rússia. Foi uma coincidência, mas foi legal ver parte dos dois lados da história.
O livro conta a história de dois rapazes que, em plena guerra, saem à procura de uma dúzia de ovos para o casamento da filha de um general. Uma missão praticamente impossível quando não há praticamente nada para comer.
É um livro gostoso de ler, do tipo que você quer saber o que acontece depois e é difícil interromper a leitura. Ao mesmo tempo, me fez refletir sobre várias coisas, como as dificuldades da guerra, o que as pessoas são capazes de fazer para sobreviver, a diferente maneira como a guerra afeta de modos diferentes pessoas de diferentes classes, como algumas pessoas sofrem tanto com a guerra e algumas poucas quase nem percebem. Enfim, uma reflexão que valeria outra postagem.
Se alguém se interessar, tenho o livro e posso emprestar:)
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