Hoje meu dia não começou bem. Como escrevi no FB, perdi a hora e acordei no horário que deveria estar saindo de casa (não gosto de perder a hora porque parece que fico lesada o dia inteiro). Saí de casa e no caminho percebi que tinha esquecido os bilhetes dos transportes que eu pego. Pensei um pouco se valeria a pena voltar para pegar ou comprar na hora. Decidi voltar porque talvez até fosse mais rápido do que entrar na fila e comprar o bilhete. Portanto, fiquei mais atrasada ainda. Depois de um tempo que estava no ônibus, esperando para sair, o motorista entra e fala pra todo mundo desembarcar e entrar no próximo porque aquele estava quebrado. Resultado: ônibus sem ar-condicionado que ficou lotado. Mas tudo bem, afinal hoje é sexta!
Mas o que ajudou o meu dia a não ser ruim por ter perdido a hora ou mal-humorado por todos os infortúnios, foi pensar em fazer o jogo do contente, sim, o jogo do livro Pollyanna. Para quem não sabe, é bem simples, basta ver o lado bom de cada situação.
Então, não estava insuportavelmente calor e sentei na janela, então tudo bem não ter ar-condicionado. Cheguei atrasada, mas deu tempo de tomar café-da-manhã. Meu computador foi trocado por outro melhor (embora não caibam mais todos os meus bonequinhos, o computador está mais rápido). Almocei em um lugar delicioso e comprei um cookie do Mr. Cheney. Na hora de vir embora, meu ônibus não demorou tanto pra passar. Peguei um supertrânsito na Castelo, mas pude dar um cochilo.
E, para terminar o dia, fui num bar chamado Paradiso, experimentei uma cerveja que queria há muito tempo (Hoegaarden) e uma outra (Newcastle Brown Ale), na companhia de amigos queridos (e agora vou dormir e posso dormir até um pouco mais tarde amanhã).
Viu como no fim seu dia pode ter muito mais momentos felizes do que desastrosos? É só saber reconhecer nas pequenas coisas.
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