Semana passada, ouvi este podcast que trata da romantização daquela frase: "Faça o que você ama e não terá de trabalhar nem um dia da sua vida". E é um episódio muito bom que trata de vários pontos pertinentes.
Já falei que sou uma pessoa muito sortuda, né? Então, trabalhei durante a maior parte da minha vida fazendo coisas que eu amava, na área de entretenimento e depois de literatura, meio que os trabalhos dos sonhos de várias pessoas, do nível de sempre ter alguém que fala: "mas o que você faz? Lê gibis o dia inteiro?".
Sim, era o trabalho dos sonhos. No meu primeiro dia na Panini, saí de lá pensando que queria trabalhar ali pelo resto da minha vida (acho que já contei isso por aqui). Só que fui ficando mais velha e descobri que nenhum trabalho é perfeito (triste, mas real) e que trabalho é trabalho, mesmo que você goste muito. E o que pode acontecer é o que a menina falou no podcast, que você pode acabar não colocando um limite entre trabalho e vida pessoal, já que é algo que você ama fazer, ou você pode acabar gostando menos do que antes era o seu hobby.
Já pensei (e continuo pensando) em mudar de área. Mas não quero ir pra alguma área dos meus hobbies porque acho que é uma furada. Um trabalho sempre será um trabalho. Porque, por mais que você ame fazer alguma coisa, tem aqueles dias que você não está a fim de fazer, e se é um hobby você pode simplesmente não fazer e vai ser divertido quando a vontade voltar. No trabalho não é assim.
Eu realmente acho que as pessoas deveriam fazer o que elas gostam, afinal, você passa no mínimo nove horas do seu dia se dedicando ao trabalho e deve ser péssimo fazer algo que você odeia por tanto tempo, mas é preciso saber que um trabalho é um trabalho e que mesmo que você esteja fazendo algo que você ama, vai ter que trabalhar vários dias da sua vida. E tudo bem.
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