O dia começou com uma longa espera pelo café na feira e com vários comentários sobre a festa de ontem. As pessoas disseram que foi boa. Depois, perguntando aos estrangeiros, essa informação foi confirmada.
De manhã acompanhei a Diana, da Colômbia, e um casal de Guayaquil, a Gilda e o Gustavo. Ficamos resolvendo umas dúvidas deles sobre a viagem de volta. Enquanto isso, conversávamos. O Gustavo já viajou muito e tem muitas histórias para contar. Eu ficaria ouvindo ele falar por horas e horas. São muitas coisas interessantes.
Almocei com os chilenos, com a Fabi e com o Tiago. Quando falávamos em português, os chilenos não entendiam. Quando falávamos em espanhol, o Tiago não entendia. Assim, traduzíamos. Os chilenos nos ensinaram muitas coisas interessantes, que nunca aprenderíamos em livros. É claro que durante esses três dias de feira, eu teria que pagar um mico. Falei um portunhol na hora do almoço, deu até vergonha. Os chilenos me zoaram também, mas já passou.
À tarde, conversei com o Fernando, um dos chilenos. Agora entendo o sotaque meio cantado e o jeito rápido dele falar. Depois chegou a Fabi e o Fernando ficou mostrando uns desafios pra gente e truques com moedas. Foi divertido.
Depois nos despedimos das pessoas, o que foi triste, porque ficamos amiguinhos nesses dias. Tinha o Maurício, que era um cara muito legal e engraçado de um estande; o bebê de uma joalheira, que era a coisa mais fofa; as moças do estande de jóias, super simpáticas; as moças da recepção, e por aí vai.
E dessa vez, acompanhamos os estrangeiros ao San Vitto, uma boate daqui (na foto). Acho que eles gostaram. Muita música em português e caipirinha. Nem todos foram, mas foi legal, apesar de ter uma moça meio chata, falando um inglês meia boca e talvez tentando se passar por estrangeira, mas não estou certa disso.
A despedida foi triste. Eles são todos tão simpáticos. E foi tudo muito legal, conhecer pessoas, treinar o espanhol, aprender várias coisas e ganhar um salário! Mas uma hora é necessário voltar o mundo real, e aqui estou!
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