Como diz o título, são fragmentos da minha vida, alguns fatos marcantes, importantes, da rotina. E, é claro, como na minha vida existem várias pessoas, esse blog vai acabar virando "Fragmentos de várias vidas". Espero que seja divertoso!



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sábado, 2 de outubro de 2021

Tradução

Essa semana (dia 30/09) foi comemorado o Dia do Tradutor, devido ao Dia de São Jerônimo, o padroeiro da tradução e, se não me engano, considerado o primeiro tradutor (fiquei na dúvida enquanto estava escrevendo, mas não vou pesquisar para conferir, desculpa!!).
Eu sou formada em tradução e traduzo de vez em quando, portanto, me considero uma tradutora (inclusive, está lá no meu título do LinkedIn). Entretanto, com certeza não sou a melhor tradutora e tenho muitas inseguranças. Então, geralmente recomendo colegas em vez de pegar trabalhos (principalmente quando estou trabalhando CLT).
Não sei até hoje porque escolhi esse curso. Na verdade, eu sei, abri o guia de profissões da Unesp antes de prestar vestibular e achei esse curso interessante e diferente dos outros. Mas sei que uma das coisas de que gosto é que acho mais fácil traduzir do que criar, no sentido que você já tem um texto e só precisa passar para o português. Isso porque, como você já sabe, ando numa falta de criatividade incrível! Só que não é bem assim.
Traduzir é criar um texto, mesmo que seja baseado em outro. A questão da fidelidade é uma discussão infinita. Para mim, consiste em deixar o texto o mais parecido com o original, o que significa de vez em quando se distanciar do sentido literal para manter fluidez, jogos de palavras, piadas, tudo dependendo do contexto. E, para fazer isso, é preciso ter criatividade.
Então, ontem fui fazer uma tradução que nem exigia tanto a criatividade, mas estava tão cansada mentalmente que não consegui fazer (na verdade, se o prazo fosse ontem, teria dado um ajeito, mas como não era, decidi descansar a cabeça), porque é preciso escolher as palavras certas que nem sempre são as traduções mais óbvias do que o original.
De vez em quando preciso refletir sobre a tradução para me fascinar de novo por essa atividade que permite que as pessoas tenham acesso a textos escritos em línguas que elas não conhecem.
Mas mesmo sendo tradutora, ou talvez exatamente por isso, recomendo que sempre que você puder procure o texto na língua original, porque, por melhor que seja a tradução, sempre vai perder alguma nuance.

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